Trabalhadores da construção civil conquistam até 12% de reajuste salarial no acordo coletivo 2014

 

Cerca de 10 mil trabalhadores da construção civil de Uberaba vão receber um reajuste de 8%  a 12% no piso salarial deste ano. O acordo foi firmado entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Uberaba ( Sticmu) e o  Sindicato da Indústria da Construção Civil de Uberaba (Sinduscon) após três meses de negociação. As funções chamadas de oficiais como Pedreiro, Eletricistas (instalação), Carpinteiro, Encanador e Armador, foram as que tiveram  maior aumento. Em relação ao salário anterior ( R$ 1051,60), subiram  (12%), a nova remuneração é de R$ 1.178,00.

 

O menor piso da categoria, que é o de servente, subiu de R$ 800,80 para para R$ 896,90. Já para os mestre de obras, administração em geral e encarregados, o aumento foi de 8%. Outra conquista dos profissionais que atuam na área foi o aumento na cesta básica, o valor passou de R$ 77,00  para R$ 83,16.

Segundo José Lacerda Sobrinho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Uberaba, o reajuste vai beneficiar cerca de 10 mil profissionais só no município Uberaba. “Não foi fácil esta negociação, no entanto, conseguimos garantir direitos para os trabalhadores e reajustes bem acima da inflação. Veja o caso dos pisos que tiveram 12% de reajuste, isso representou 7, 909 % de ganho real, ou seja, acima da inflação apurada no período da última data base.  Para quem ganha acima dos pisos o reajuste de 8% significou 3,696% de ganho real. O STICMU tem trabalhado pró dos trabalhadores, procurando ser responsável e fazer o melhor para a categoria. Este é nosso dever e nossa missão” disse Lacerda

Ainda segundo, Lacerda, os trabalhadores receberão os salários retroativos ao mês de março deste ano. “Importante esclarecer  que este reajuste é retroativo aos meses de março, abril e maio. Portanto, o trabalhador, deve cobrar dos patrões o pagamento destes retroativos na remuneração do mês de junho e também que estes reajustes incidam nos chamados ganhos por produção” finaliza o presidente.


 

 
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